História de Campo Belo Itatiaia

Itatiaia 180 anos de história - 05/04/1839


Os registros históricos locais indicam que em 1939, D. Silvéria Soares Lucinda doou uma área de terreno para que fosse ali erguida uma capela sob a invocação de São José. 




Em 05/04/1939 Lei Provincial instituiu o Curato Eclesiástico de São José do Campo Belo.

Em 02/03/1938 foi elevada à vila por Lei Federal n. 311 com o nome de Campo Belo.

Em 31/12/1943 o Decreto Lei n. 1.056 deu ao quarto distrito de Resende e Vila de Campo Belo o expressivo nome de Itatiaia, em Tupi Guarani, segundo Afonso de Taunay, quer dizer “pedras cheias de pontas”. 

Em 06/09/1987 foi realizado Plebiscito pelo povo de Itatiaia pela emancipação.

Em 16/04/1989 foi realizada a primeira eleição do Município de Itatiaia.

Em 06/07/1988 o Município foi criado pela Lei nº 1.330, por desmembramento de Resende, com uma área de 204 Km². Sua sede foi elevada a cidade e teve sua primeira administração instalada em 1º de junho de 1989.


Vista aérea da região central de Itatiaia

Capela Nosso Senhor dos Passos

Prédio onde funcionava os Correios


Matriz de São José 


Praça do Capacete


Usina Velha

Chácara Pequenina



Estação Ferroviária de Itatiaia

Prefeitura de Itatiaia


Praça Mariana Rocha Leão




Bairros de Itatiaia


Itatiaia Country Club


Foi um empreendimento imobiliário iniciado na década de 1950, era um condomínio de terrenos, com sede social, piscina ao ar livre (na época a maior da América Latina) dois lagos, campos de vôlei, basquete, cricket, e pista de equitação.

Os interessados tinham até um avião à sua disposição para conhecer o local.

O símbolo do Itatiaia Country Club era uma estátua de 1,90m de bronze chamada de Invictus.






Fonte: Jornal Correio da Manhã RJ


Campo Alegre


Originou-se de um loteamento iniciado na segunda metade do século passado em terras da família Cotrim com o nome de VILA RURAL MODELO CAMPO ALEGRE, oficialmente só se tornou um bairro em 05/04/2016 através da Lei Municipal 753.


Campo Alegre é uma homenagem ao antigo nome de Resende (Nossa Senhora da Conceição do CAMPO ALEGRE da Paraíba Nova). E suas ruas e avenidas homenageiam personalidades de Resende.





Jardim Lugano.
Originou-se de um loteamento de chácara arborizadas iniciado na segunda metade do século passado com o nome de Loteamento Rural Jardim Lugano, oficialmente só se tornou um bairro em 05/04/2016 através da Lei Municipal 753.


As chácaras ficam em torno de belo um lago. E seu nome é uma referência a Lugano uma comuna (cidade) da Suíça, que é banhada pelo Lago de Lugano.





















Logradouros Públicos de Itatiaia

Rua Prefeito Assumpção - Centro

Uma homenagem ao ex-prefeito de Resende Octacílio de Freitas Assumpção. Carioca, nascido em 3 de julho de 1903, foi casado com Dinah Belo Moreira Assumpção e atuou como médico e professor de psicologia educacional do SENAC. Filho do casal Pedro Nóbrega de Assumpção e Maria de Freitas Assumpção, foi nomeado prefeito de Resende em 13 de dezembro de 1939 e destituído do cargo no dia 12 de novembro de 1945 pelo então interventor do Estado. Falecido em 28 de agosto de 1968.





















Avenida dos Expedicionários - Centro

Avenida dos Expedicionário no Centro de Itatiaia uma homenagem aos Expedicionários Itatiaienses da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial.

Integraram a FEB os seguintes Itatiaienses, em cuja memória foi erguido monumento existente na Avenida dos Expedicionários: Grunvald Carvalho, Iodarcil Ferreira, Carlos de Freitas, João Pantaleão Nunes, Enesir Gonçalves, Alberto Pereira e José Lopes.

Para estes bravos Itatiaienses confirmou-se este trecho de sua canção:

Por mais terras que eu percorra

Não permita Deus que eu morra,

Sem que eu volte para lá. (para Itatiaia)

E que eu leve por divisa,

Este V que simboliza,
A vitória que virá!
A nossa vitória final!


 Foto: http://itatiaiabrasil.blogspot.com.br/


Foto: http://itatiaiabrasil.blogspot.com.br/

Foto: http://itatiaiabrasil.blogspot.com.br/

Foto: Sergio Dolher





Avenida Wanderbilt Duarte de Barros - Centro
Uma homenagem a Wanderbilt Duarte de Barros (Óbidos, 25 de fevereiro de 1916 — Rio de Janeiro, 30 de abril de 1997) foi um agrônomo e ambientalista brasileiro.

Barros estudou primeiro em sua cidade natal, e depois em Belém do Pará. Graduou-se em 1937 em Engenharia Agronômica na Escola Agrotécnica de Passa Quatro, Minas Gerais. Aprovado em concurso, tornou-se funcionário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e depois foi designado para o Parque Nacional do Itatiaia. Seu trabalho foi reconhecido, levando-o a ocupar uma série de posições de relevo na administração pública, destacando-se a direção do Parque Nacional da Serra dos Órgãos e do Parque do Itatiaia e a superintendência do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Tornou-se mais conhecido durante sua gestão em Itatiaia, dirigindo o parque de setembro de 1943 até fevereiro de 1957. Ali realizou uma série de melhorias na infraestrutura física e administrativa, abriu trilhas, implantou um serviço de fiscalização, um museu de fauna e flora, um núcleo de pesquisas científicas, ampliou a biblioteca e iniciou a publicação do periódico Boletim do Parque Nacional do Itatiaia, um veículo de divulgação das pesquisas realizadas no parque, para as quais convidou muitos especialistas renomados. Preocupava-se com a conservação da natureza e procurou organizar formas de turismo não agressivo. Seu trabalho possibilitou o estudo de muitas espécies e a identificação de outras desconhecidas, e projetou o parque internacionalmente. No Jardim Botânico do Rio também deixou uma obra importante na reestruturação dos seu funcionamento, além de organizar um congresso internacional de jardins botânicos.[1] Participou de um grupo de estudos para a reforma agrária e por um ano (1965) presidiu o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, foi membro do Conselho Nacional de Reforma Agrária e do Consórcio Brasileiro de Produtividade, e assessor para problemas agrônomos de Roberto Campos no Ministério do Planejamento.
Foi autor de artigos científicos e em 1952 publicou um livro influente, Parques Nacionais do Brasil, que segundo Carla Morsello "é a primeira obra claramente voltada para a discussão deste tema no Brasil [a autora refere-se à criação de áreas protegidas], e que muito influenciou cientistas e técnicos da época. Neste trabalho ficava igualmente clara a preocupação com a conservação dos recursos naturais, os quais estavam sendo esgotados pelos métodos de exploração postos em prática pela humanidade, especialmente a partir da era industrial".
Um dos primeiros ambientalistas do país, foi um dos fundadores e presidente de uma das primeiras ONGs nacionais, a Fundação Brasileira para Conservação da Natureza(1958), e é lembrado como uma das figuras mais marcantes na história do ambientalismo brasileiro. Hoje o Centro de Visitantes no Parque de Itatiaia leva seu nome, assim como uma rua na cidade de Itatiaia. Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, enalteceu sua "grande trajetória com muitas conquistas e várias contribuições na administração pública e nas pesquisas científicas", e guarda "boas lembranças da nossa luta pela biodiversidade e das áreas protegidas da Mata Atlântica".
Foto Google

Foto: Sergio Dolher - anos 1970


Rua Antonina Ramos Freire - Campo Alegre

ANTONINA RAMOS FREIRE nasceu em Sant’Anna dos Tocos em 17/11/1889, filha de Antonina Carolina Barreto Ramos e Manoel de Alvarenga Freire. Em 1919 fundou a Escola Sagrado Coração.

Era irmã de EUTHIMIA RAMOS FREIRE que durante 26 anos dirigiu com grande eficiência a Agência dos Correios e Telégrafos de Campo Belo.







Fonte: Jornal Ponte Velha

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